Biopirataria de animais
Dos
animais silvestres comercializados no Brasil, estima-se que 30% sejam
exportados. O principal fluxo de comércio ilegal nacional dirige-se da região
Nordeste para a região Sudeste, precisamente o eixo Rio - São Paulo. Grande
parte da fauna silvestre é contrabandeada diretamente para países vizinhos,
através das fronteiras fluviais e secas. Destes países fronteiriços seguem para
países do primeiro mundo. Em todo negócio clandestino, é difícil estabelecer
cifras precisas, mas sabe-se que o tráfico internacional de animais silvestres
só perde, em faturamento, para o de drogas e de armas. Especialistas dizem que:
• O comércio ilegal de animais silvestres movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo;
• 80% dos animais morrem antes de chegar ao “consumidor final”;
• 95% do comércio de animais silvestres brasileiros é ilegal.
Infelizmente, a lei brasileira é omissa quanto aos animais originários de
outros países, os chamados "animais exóticos". Apesar de estarem
sujeitos aos mesmos problemas, sua importação e manutenção em cativeiro não é
proibida. E mais: há ainda o risco adicional destes animais escaparem e
competirem com espécies locais, colocando em risco um delicado equilíbrio entre espécies.
Algumas espécies de animais mais contrabandeadas:
Mico-Estrela (Callithrix jacchus)
Macaco-Prego (Cebus apella)
Preguiça de três dedos (Bradypus tridactylus)
Tamanduá mirim (Tamandua tetradactyla)
Jacaré (Caiman
latirostris)
Iguana (Iguana iguana)
Pássaro
preto (Gnorimopsar chopi)
Curió (Oryzoborus
angolensis)
Papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)
Cardeal(Paroaria dominicana)
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