Gif Tigre siberiano Abu Biopirataria

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



Biopirataria de animais


Dos animais silvestres comercializados no Brasil, estima-se que 30% sejam exportados. O principal fluxo de comércio ilegal nacional dirige-se da região Nordeste para a região Sudeste, precisamente o eixo Rio - São Paulo. Grande parte da fauna silvestre é contrabandeada diretamente para países vizinhos, através das fronteiras fluviais e secas. Destes países fronteiriços seguem para países do primeiro mundo. Em todo negócio clandestino, é difícil estabelecer cifras precisas, mas sabe-se que o tráfico internacional de animais silvestres só perde, em faturamento, para o de drogas e de armas. Especialistas dizem que:


• O comércio ilegal de animais silvestres movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo;
• 80% dos animais morrem antes de chegar ao “consumidor final”;
• 95% do comércio de animais silvestres brasileiros é ilegal.

Infelizmente, a lei brasileira é omissa quanto aos animais originários de outros países, os chamados "animais exóticos". Apesar de estarem sujeitos aos mesmos problemas, sua importação e manutenção em cativeiro não é proibida. E mais: há ainda o risco adicional destes animais escaparem e competirem com espécies locais, colocando em risco um delicado equilíbrio entre espécies.

Algumas espécies de animais mais contrabandeadas: 


Mico-Estrela (Callithrix jacchus)




Macaco-Prego (Cebus apella)




Preguiça de três dedos (Bradypus tridactylus)




Tamanduá mirim (Tamandua tetradactyla)




Cascavel  (Crotalus durissus) 



Jacaré (Caiman latirostris)





Iguana (Iguana iguana) 




Pássaro preto (Gnorimopsar chopi) 



Curió (Oryzoborus angolensis)





Papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)




Cardeal(Paroaria dominicana) 


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