Gif Tigre siberiano Abu Biopirataria

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Biopirataria no Brasil

Biopirataria no Brasil começou logo após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500, quando estes se apropriaram das técnicas de extração do pigmento vermelho do Pau Brasil, dominadas pelos índios, explorando o Pau Brasil, causando o risco de sua extinção.
O Brasil, por possuir uma enorme biodiversidade, é alvo constante da biopirataria. Segundo a organização não governamental Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, aproximadamente, 38 milhões de animais da Amazônia, mata Atlântica, das planícies inundadas do Pantanal e da região semiárida do Nordeste são capturados e vendidos ilegalmente, o que rende cerca de 1 bilhão de dólares por ano.
Além da biodiversidade, outro fator que contribui para a biopirataria no Brasil é a falta de uma legislação específica. A ação dos biopiratas é facilitada pela ausência de uma legislação que defina as regras de uso dos recursos naturais brasileiros.
No Brasil, a biopirataria atrai colecionadores de animais, que encomendam determinadas espécies, que são capturadas e vendidas. O potencial genético que o Brasil possui atrai também o interesse de indústrias de diferentes países nos mais variados ramos de atividade econômica, são principalmente indústrias de alimentos, têxtil e farmacêutica.
Políticas de combate à biopirataria no Brasil devem ser implantadas, protegendo a biodiversidade brasileira da ação dos caçadores de genes. É necessário que haja investimentos para a realização de pesquisas, proporcionando o desenvolvimento de novos  produtos através da utilização de recursos naturais encontrados no país.
A biopirataria é um problema  da biodiversidade, que tem a ver com o roubo de alguns recursos genéticos e biológicos, é também quando os elementos da fauna e da flora são enviados para um determinado país ilegalmente.
           O Brasil é responsável por 10 % deste tráfico, especificamente pelo tráfico de animais silvestres.
Não existe legislação que imponha algumas regras para o uso de alguns recursos naturais brasileiros, facilitando assim a biopirataria.
Por não existir uma lei para a biopirataria, alguns países desenvolvidos incentiva suas empresas a praticar a biopirataria.

A biopirataria no Brasil ocorre em cinco etapas:


- Coleta: as pessoas, que são chamadas de biopiratas, pegam plantas nativas e animais silvestres da floresta amazônica.
- Disfarces: toda a mercadoria que sai de um país para o outro, sai bem embalada.
- Patentes: toda mercadoria é vendida para laboratórios, para que eles criem substâncias derivadas das plantas e de animais.
- Cifra: a biopirataria pega do nosso país mais de 1 bilhão de dólares por ano somente em recursos naturais.
- Prejuízo: sem a mercadoria, o Brasil não recebe mais uma retribuição financeira, que é chamada de royalties.

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